Em relação à alocação do portfólio, ao final do mês de junho de 2024, o Fundo apresentava alocação em ativos-alvo de aproximadamente 93,7% do PL do Fundo. No que diz respeito aos indexadores presentes na carteira de ativos do Fundo, o Fundo possuía 91,4% dos ativos indexados ao CDI, 0,4% na Inflação e, por fim 8,2 % à Selic. Em termos de rentabilidade, o portfólio de ativos proporcionou distribuição total de R$ 12,55 por cota no período entre jul/23 e jun/24. Na visão do Gestor, os resultados descritos acima estão aderentes os objetivos de rentabilidade do Fundo e condições de mercado no período. A rentabilidade obtida no passado não representa promessa ou garantia de rentabilidade futura e não há qualquer tipo de garantia, implícita ou explícita, prestada pelo administrador, pelo gestor do Fundo ou por qualquer empresa do Grupo Itaú Unibanco.
O Gestor está em contínuo contato com os principais participantes do mercado imobiliário e de estruturação de títulos e valores mobiliários, em especial os de CRI e cotas de FII, a fim de prospectar e avaliar oportunidades de investimento que atendam a Política de Investimento do Fundo. Dessa forma, baseado nas frequentes conversações mantidas com tais participantes, espera investir os recursos disponíveis em linha com suas políticas, em CRI de natureza Corporativa e, sempre que possível, com garantias adequadas.
Durante o período findo, observou-se uma deterioração no cenário inflacionário, impulsionada pela depreciação cambial e pressões domésticas. Em resposta, as expectativas de inflação aumentaram, conforme refletido no Relatório Focus do Banco Central, publicado em 12 de agosto de 2024, que projeta um IPCA de 4,20% para 2024 e de 3,97% para 2025.
Em relação à taxa Selic, o Comitê de Política Monetária (Copom) interrompeu o ciclo de cortes, mantendo a taxa em 10,50% a.a., devido à economia aquecida e elevação das expectativas inflacionárias. As projeções do Relatório Focus indicam que a Selic permanecerá em 10,50% até o final de 2024 e cairá para cerca de 9,75% ao final de 2025.
A reunião do Copom em 19 de junho decidiu, de forma unânime, interromper o ciclo de cortes da Selic, mantendo-a em 10,50% a.a. Após sete quedas consecutivas, a autoridade monetária paralisou a redução dos juros devido a fatores como a economia local aquecida, elevação das projeções de inflação e de ancoragem de expectativas. Analistas de mercado acreditam que não haverá cortes adicionais na Selic em 2024. Segundo o Relatório Focus do Banco Central, publicado em 12 de agosto de 2024, a Selic deve permanecer em 10,50% ao final de 2024 e atingir cerca de 9,75% ao final de 2025. Nesse cenário, a parcela pós-fixada do fundo deverá continuar a ser beneficiada.
Política de remuneração definida em regulamento: Pela administração do FUNDO, nela compreendida as atividades do ADMINISTRADOR, do GESTOR e do ESCRITURADOR, o FUNDO pagará ao ADMINISTRADOR uma taxa de administração (“Taxa de Administração”) equivalente a 1,00% (um por cento) ao ano sobre o valor contábil do patrimônio líquido do FUNDO, calculado conforme item 7.3 do regulamento, ou calculada sobre o valor de mercado do FUNDO, caso as Cotas tenham integrado ou passado a integrar, nesse período, índice de mercado, conforme item 7.3.1 do regulamento. A Taxa de Administração é calculada, apropriada e paga em Dias Úteis (conforme abaixo definido), mediante a divisão da taxa anual por 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis. A Taxa de Administração será provisionada diariamente e paga mensalmente ao ADMINISTRADOR, por período vencido, até o 5º (quinto) Dia Útil do mês subsequente ao dos serviços prestados.