O Fundo encerrou o ano com um portfólio robusto, composto por 218 ativos, sendo 159 de equity (representando 78,14% do PL) e 51 de crédito (representando 13,59% do PL), distribuídos por mais de 100 municípios. Destaca-se a presença majoritária de ativos com obras e vendas em estágios avançados, mas também é importante a classe de landbank, a qual permitirá o contínuo crescimento e reinvestimento do Fundo em projetos promissores. Importante lembrar que o Fundo possui uma estratégia de alocação bem definida (para mais detalhes ver seção “Estratégia de Alocação” dos Relatórios Gerenciais) e mais de 7 anos de histórico de crescimento e resiliência de suas operações. Por fim, destacamos o crescimento do Fundo ao longo do ano, cujo Patrimônio Líquido encerrou 2024 em R$ 2,71 bilhões. A liquidez também apresentou aumento significativo, atingindo R$ 9,54 milhões de média diária no mês de dezembro, contra R$ 6,97 milhões no mesmo período do ano anterior. Adicionalmente, o Fundo distribuiu aos
O TG Ativo Real investe em empreendimentos localizados em municípios expostos a sólidos ciclos de crescimento econômico ligados ou a movimentos de expansão e adensamento de regiões metropolitanas ou a fatores regionais específicos. Espera-se que, a carteira siga seu processo de amadurecimento inerente ao desenvolvimento imobiliário, e que mais empreendimentos sigam ingressando em fase operacional, elevando ainda mais o fluxo de recebíveis que, por sua vez, impactam positivamente a distribuição de resultados do Fundo. Nesse sentido, o Gestor ressalta que: (i) segue comprometido com o fluxo remanescente de aportes no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários que já compõem a carteira do Fundo; (ii) segue analisando possíveis novos ativos em todo o território nacional; e (iii), é comprometido com a celeridade da alocação dos recursos do caixa do Fundo em ativos imobiliários. Ainda sobre o processo de alocação em ativos imobiliários, ressalta-se que há condicionamento a um extenso pr
Em 2024, a economia brasileira enfrentou desafios significativos, refletindo uma conjuntura marcada por inflação elevada, crise fiscal e volatilidade nos mercados. A inflação oficial medida pelo IPCA atingiu 4,83%, ultrapassando o teto da meta de 4,50%. O cenário de incertezas foi agravado por juros elevados e pela ausência de reformas estruturais, dificultando a retomada econômica de forma sustentável. O IFIX, índice de fundos imobiliários, sofreu forte volatilidade ao longo do ano. Apesar de iniciar o período com expectativas de redução da taxa Selic para 9%, o índice reverteu sua trajetória no segundo semestre, com a elevação da Selic para 12,25% e a projeção de 15% para 2025. Com isso, o IFIX encerrou o ano com queda de 5,89%. Adicionalmente, o dólar valorizou 27,34%, fechando a R$ 6,18, enquanto o Ibovespa registrou uma retração de 10,36%. A falta de comprometimento do governo com ajustes estruturais e o aumento do risco-país pressionaram ainda mais os ativos de renda variável, re
Apesar do cenário econômico desafiador, marcado por incertezas e projeções de novos aumentos na taxa Selic, a Gestão reafirma a resiliência do Fundo, sustentada por uma estratégia sólida e um portfólio robusto. Mais de 85% do patrimônio do Fundo está alocado em operações que geram fluxo de caixa consistente e recorrente, garantindo maior previsibilidade e segurança, mesmo em um ambiente de alta volatilidade. Para o próximo período, a Gestão continuará priorizando a alocação em ativos de crédito com baixo risco, excelentes margens de garantia e estruturação adequada, buscando preservar a perenidade do capital investido. Paralelamente, os investimentos em ativos de equity seguirão sendo conduzidos com parceiros qualificados e diversificados, sempre alinhados à tese de pulverização geográfica, que tem se mostrado eficaz na mitigação de riscos macroeconômicos.
6.1. Taxa de Administração. O Fundo pagará, pela prestação de administração, gestão e controladoria de ativos e passivo, nos termos deste Regulamento e em conformidade com a regulamentação vigente, uma remuneração anual, em valor equivalente a 1,50% (um inteiro e cinquenta centésimos por cento) do valor de mercado do Fundo, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do Fundo no mês anterior ao do pagamento da Taxa de Administração, considerando que as cotas integram índices de mercado cuja metodologia prevê critérios de inclusão que consideram a liquidez das cotas e critérios de ponderação que consideram o volume financeiro das cotas emitidas pelo Fundo, nos termos do artigo 36, inciso I, da Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008, como por exemplo, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), observado que será composta da Taxa de Administração Específica e da Taxa de Gestão (em conjunto, a “Taxa de Administração”), da seguinte